30
Abr 10
A paralisia cerebral é um estado caracterizado por fraco controlo muscular, espasticidade, paralisia e outras deficiências neurológicas, como resultado de uma lesão cerebral produzida durante a gravidez, na altura do parto, depois do nascimento ou antes dos 5 anos.
Em cada 1000 bebés, em média dois serão afectados por Paralisia Cerebral.
Há um enorme espectro de gravidade. Algumas crianças terão perturbações ligeiras, quase imperceptíveis. Outras terão grave incapacidade, sendo totalmente dependentes nas actividades da vida diária.
Existem vários tipos de Paralisia Cerebral: espástica (em que o movimento é difícil); atetósica (o movimento é descontrolado e involuntário); atáxica (o equilíbrio e a sensibilidade profunda são anormais); mista (uma combinação de vários tipos).
O tratamento deve envolver uma equipa de profissionais ao nível da saúde: Fisioterapeutas; Terapeutas da Fala e Terapeutas Ocupacionais; um Psicólogo; um Ortopedista e um Neurologista.
A Paralisia Cerebral não tem cura, o objectivo do tratamento médico é ajudar a criança a conseguir uma maior independência possível.
 
publicado por necessidadeseducativasnasc às 22:17

publicado por necessidadeseducativasnasc às 20:52

29
Abr 10
A deficiência auditiva, normalmente conhecida como surdez, consiste na perda parcial ou total da capacidade de ouvir.
Normalmente surdez é confundida com deficiência auditiva, embora estas duas noções não sejam sinónimas.
A surdez, normalmente de origem congénita, é quando o indivíduo nasce surdo, isto é, não tem a capacidade de ouvir nenhum som. O que faz com que surjam uma série de dificuldades na aquisição da linguagem, bem como no desenvolvimento da comunicação.
Por sua vez, a deficiência auditiva é adquirida, isto é, o individuo nasce com uma audição perfeita e, por lesões ou doenças, perde-a. Nestas situações, na maior parte dos casos, a pessoa já aprendeu a comunicar oralmente. Embora, ao adquirir esta deficiência, vai ter de aprender a comunicar de outra forma.
Em certos casos, pode-se recorrer ao uso de aparelhos auditivos ou a intervenções cirúrgicas, dependendo do grau da deficiência auditiva, a fim de diminuir ou corrigir o problema.
publicado por necessidadeseducativasnasc às 22:02

27
Abr 10

Síndrome de Down, também conhecido por Trissomia 21, refere-se a um grupo particular de deficientes intelectuais portadores de uma anomalia cromossómica no par 21 (cromossoma supranumerário). Estes indivíduos são caracterizados por uma grande variedade de alterações que incluem atraso geral do desenvolvimento, lesões inflamatórias crónicas e a confluência de muitos defeitos congénitos e adquiridos.

A criança portadora de síndroma de Down apresenta dismorfia facial, hipotonia e outras características físicas peculiares que a permitem identificar sem dificuldade. O atraso de desenvolvimento psicomotor está sempre presente, mas há uma grande variabilidade entre as crianças, o que revela a interacção entre factores complexos, genéticos e ambientais.

                                                                                                                                          

                                                                   

publicado por necessidadeseducativasnasc às 22:39

26
Abr 10
publicado por necessidadeseducativasnasc às 23:32
sinto-me:

25
Abr 10
Deficiência mental é a designação que caracteriza os problemas que ocorrem no cérebro e levam a um baixo rendimento, mas que não afectam outras regiões ou áreas cerebrais.
Deficiente mental são “todas as pessoas que tenham um QI abaixo de 70 e cujos sintomas tenham aparecido antes dos dezoito anos considera-se que têm deficiência mental.” - Paula Romana.
Segundo a vertente pedagógica, o deficiente mental será o indivíduo que tem uma maior ou menor dificuldade em seguir o processo regular de aprendizagem e que por isso tem necessidades educativas especiais, ou seja, necessita de apoios e adaptações curriculares que lhe permitam seguir o processo regular de ensino.
A deficiência mental pode ser profunda, grave/severa, moderada/média ou leve/ligeira.
As causas podem-se clarificar e dividir em pré natais (devido a alterações cromossónicas, genéticas, má formações cerebrais, hipotircoidismos congénito, factores ambientais, infecções como a rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus, sífilis, as drogas, desnutrição, radiações); a causas perinatais como a anóxia, prematuridade, baixo peso, infecções, crises convulsivas, hemorragia intracraniana, e as pós-natais como infecções, traumatismo craniano, desnutrição, intoxicações, radiações, convulsões e outras.
publicado por necessidadeseducativasnasc às 23:43

23
Abr 10
O Transtorno do Défice de Atenção com Hiperactividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico. Os sintomas principais são a actividade motora excessiva e o défice de atenção.
Afecta 5 a 10% das crianças em idade escolar, mas os sintomas podem ser controlados e diminuir. Medicação, apoio psicológico e esforços de pais e professores são a chave para uma vida estável.
O transtorno caracteriza-se por sinais claros e repetitivos de desatenção, inquietude e impulsividade, mesmo quando o paciente tenta não mostrá-lo.
Falar muito, rapidamente e alto, ter dificuldade em brincar tranquilamente e deixar uma actividade incompleta para iniciar outra são sinais de que a perturbação inclina-se para a hiperactividade e impulsividade.

 

www.nativeremedies.org/ailment/hyperactivity-natural-supplements-info.html...

publicado por necessidadeseducativasnasc às 23:47

22
Abr 10

Aqui fica uma boa prespectiva sobre o assunto.

 

 

http://www.proformar.org/revista/edicao_2/pag_3.htm

 

publicado por necessidadeseducativasnasc às 23:54

O preconceito e a discriminação dos indivíduos diferentes, fundamentalmente os portadores de deformidades físicas e mentais, podem ser observados no decorrer de toda história da humanidade.  Nas sociedades primitivas os deficientes eram condenados à morte. Na Europa medieval, ora eram considerados enviados do divino, ora como obras do demônio. Já no fim da Idade Média os deficientes foram livrados do assassinato, mas tornaram-se culpados pela própria deficiência. No período anterior à era cristã os deficientes eram considerados como “coisas” e não como pessoas, sendo negligenciados, maltratados e até eliminados.

Visando melhorias para as condições educacionais, documentos como a Declaração Mundial de Educação para todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994) foram criados. Esses documentos têm como objetivo garantir o atendimento das necessidades de aprendizagem de todas as crianças e proporcionar a inserção da educação especial dentro da estrutura ampla da educação.

pois só se pode falar de integração quando há uma efetiva interação entre deficientes e não deficientes. Os programas de ensino especial devem estar compatibilizados com os do ensino regular; faz-se necessário o convívio social entre os alunos, professores e demais profissionais da escola; e a participação da família é importante nesse processo. A integração é um processo complexo que envolve a adaptação de todas as partes: população geral, profissionais, familiares e a própria pessoa a ser integrada.

 O princípio básico da educação inclusiva implica a possibilidade de que todas as crianças aprendam juntas, independentemente das suas dificuldades ou diferenças. As escolas devem reconhecer e responder às diversas necessidades dos alunos, acomodando tanto estilos como ritmos de aprendizagem, assim assegurando um ensino de qualidade a todos.

Pode-se afirmar que a educação inclusiva é algo que vem se efetivando, mesmo que a duras penas, buscando superar toda uma história de isolamento, discriminação e preconceito. Tem provocado muitos questionamentos, principalmente quando se pensa na escola regular e nas suas infra-estrutura física e particularmente de recursos humanos.  

Assim sendo, discutir o conceito e o tipo de integração/inclusão/exclusão implica delinear os contornos deste novo paradigma de escola inclusiva. O termo integração tem sido utilizado com o objetivo de demarcar as práticas de segregação, que consistem em agrupar e retirar do ensino regular os alunos deficientes que apresentem dificuldades de adaptação ou de aprendizagem .

publicado por necessidadeseducativasnasc às 11:36

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