09
Mai 10

Este conceito começou a ser difundido a partir da sua adopção no emblemático Relatório Warnock (1978), apresentado ao Parlamento do Reino Unido, pela Secretaria de Estado para a Educação e Ciência, Secretaria do Estado para a Escócia e a Secretaria do Estado para o País de Gales.
Este relatório surgiu do 1º comité do Reino Unido, presidido por Mary Warnock, constituído para rever o atendimento aos deficientes. Os resultados evidenciam que uma em cada cinco crianças apresenta NEE em algum período do seu percurso escolar, no entanto, não existe essa proporção de deficientes. Daí que do relatório surja a proposta de adoptar o conceito de NEE.

Nesta linha, afirmar que um aluno tem NEE significa que apresenta algum problema de aprendizagem no decorrer da sua escolarização, exigindo uma atenção específica e mais/diferentes recursos educativos do que os utilizados com os companheiros da mesma idade.
        O conceito foi adoptado em 1994 na “Declaração de Salamanca” (UNESCO, 1994), e redefinido como abrangendo todas as crianças ou jovens cujas necessidades se relacionem com deficiências ou dificuldades escolares. Inclui, crianças deficientes ou sobredotadas, crianças da rua ou que trabalham, crianças de populações remotas ou nómadas, crianças de minorias étnicas ou culturais e crianças de áreas ou grupos desfavorecidos ou marginais.

publicado por necessidadeseducativasnasc às 14:09

08
Mai 10

Autismo:

O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afecta a capacidade de comunicação do indivíduo, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente. Mas não é por isso que, algumas destas crianças, deixam de ter capacidades como nós, aliás, muitas crianças autistas apresentam uma inteligência fora do comum e uma fala intacta.

Existem muitos mitos acerca das crianças autistas, mas nem todos são verdade…

Um dos mitos comuns sobre o autismo, é de que pessoas autistas vivem num mundo à parte, interagindo com o ambiente que criam; isto não é verdade.

Se, por exemplo, uma criança autista ficar isolada no seu canto, observando as outras crianças a brincar, não é porque ela não gostaria de brincar ou porque vive no seu mundo, é porque simplesmente ela tem dificuldade de iniciar, manter e terminar, adequadamente, uma conversa.

Outro mito comum é de que quando se fala numa pessoa autista geralmente pensa-se numa pessoa retardada que sabe poucas palavras (ou até mesmo que não sabe nenhuma).

A dificuldade de comunicação, em alguns casos, está realmente presente, mas nem todos são assim: é difícil definir se uma pessoa tem um atraso mental, se nunca teve oportunidade de interagir com outras pessoas ou com o ambiente.

 

Por tudo isto, nunca poderemos dizer se estas crianças a que chamamos de “anormais” são ou não normais, diferentes ou iguais.

 

 

publicado por necessidadeseducativasnasc às 18:56
sinto-me:

30
Abr 10
A paralisia cerebral é um estado caracterizado por fraco controlo muscular, espasticidade, paralisia e outras deficiências neurológicas, como resultado de uma lesão cerebral produzida durante a gravidez, na altura do parto, depois do nascimento ou antes dos 5 anos.
Em cada 1000 bebés, em média dois serão afectados por Paralisia Cerebral.
Há um enorme espectro de gravidade. Algumas crianças terão perturbações ligeiras, quase imperceptíveis. Outras terão grave incapacidade, sendo totalmente dependentes nas actividades da vida diária.
Existem vários tipos de Paralisia Cerebral: espástica (em que o movimento é difícil); atetósica (o movimento é descontrolado e involuntário); atáxica (o equilíbrio e a sensibilidade profunda são anormais); mista (uma combinação de vários tipos).
O tratamento deve envolver uma equipa de profissionais ao nível da saúde: Fisioterapeutas; Terapeutas da Fala e Terapeutas Ocupacionais; um Psicólogo; um Ortopedista e um Neurologista.
A Paralisia Cerebral não tem cura, o objectivo do tratamento médico é ajudar a criança a conseguir uma maior independência possível.
 
publicado por necessidadeseducativasnasc às 22:17

publicado por necessidadeseducativasnasc às 20:52

29
Abr 10
A deficiência auditiva, normalmente conhecida como surdez, consiste na perda parcial ou total da capacidade de ouvir.
Normalmente surdez é confundida com deficiência auditiva, embora estas duas noções não sejam sinónimas.
A surdez, normalmente de origem congénita, é quando o indivíduo nasce surdo, isto é, não tem a capacidade de ouvir nenhum som. O que faz com que surjam uma série de dificuldades na aquisição da linguagem, bem como no desenvolvimento da comunicação.
Por sua vez, a deficiência auditiva é adquirida, isto é, o individuo nasce com uma audição perfeita e, por lesões ou doenças, perde-a. Nestas situações, na maior parte dos casos, a pessoa já aprendeu a comunicar oralmente. Embora, ao adquirir esta deficiência, vai ter de aprender a comunicar de outra forma.
Em certos casos, pode-se recorrer ao uso de aparelhos auditivos ou a intervenções cirúrgicas, dependendo do grau da deficiência auditiva, a fim de diminuir ou corrigir o problema.
publicado por necessidadeseducativasnasc às 22:02

27
Abr 10

Síndrome de Down, também conhecido por Trissomia 21, refere-se a um grupo particular de deficientes intelectuais portadores de uma anomalia cromossómica no par 21 (cromossoma supranumerário). Estes indivíduos são caracterizados por uma grande variedade de alterações que incluem atraso geral do desenvolvimento, lesões inflamatórias crónicas e a confluência de muitos defeitos congénitos e adquiridos.

A criança portadora de síndroma de Down apresenta dismorfia facial, hipotonia e outras características físicas peculiares que a permitem identificar sem dificuldade. O atraso de desenvolvimento psicomotor está sempre presente, mas há uma grande variabilidade entre as crianças, o que revela a interacção entre factores complexos, genéticos e ambientais.

                                                                                                                                          

                                                                   

publicado por necessidadeseducativasnasc às 22:39

26
Abr 10
publicado por necessidadeseducativasnasc às 23:32
sinto-me:

25
Abr 10
Deficiência mental é a designação que caracteriza os problemas que ocorrem no cérebro e levam a um baixo rendimento, mas que não afectam outras regiões ou áreas cerebrais.
Deficiente mental são “todas as pessoas que tenham um QI abaixo de 70 e cujos sintomas tenham aparecido antes dos dezoito anos considera-se que têm deficiência mental.” - Paula Romana.
Segundo a vertente pedagógica, o deficiente mental será o indivíduo que tem uma maior ou menor dificuldade em seguir o processo regular de aprendizagem e que por isso tem necessidades educativas especiais, ou seja, necessita de apoios e adaptações curriculares que lhe permitam seguir o processo regular de ensino.
A deficiência mental pode ser profunda, grave/severa, moderada/média ou leve/ligeira.
As causas podem-se clarificar e dividir em pré natais (devido a alterações cromossónicas, genéticas, má formações cerebrais, hipotircoidismos congénito, factores ambientais, infecções como a rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus, sífilis, as drogas, desnutrição, radiações); a causas perinatais como a anóxia, prematuridade, baixo peso, infecções, crises convulsivas, hemorragia intracraniana, e as pós-natais como infecções, traumatismo craniano, desnutrição, intoxicações, radiações, convulsões e outras.
publicado por necessidadeseducativasnasc às 23:43

23
Abr 10
O Transtorno do Défice de Atenção com Hiperactividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico. Os sintomas principais são a actividade motora excessiva e o défice de atenção.
Afecta 5 a 10% das crianças em idade escolar, mas os sintomas podem ser controlados e diminuir. Medicação, apoio psicológico e esforços de pais e professores são a chave para uma vida estável.
O transtorno caracteriza-se por sinais claros e repetitivos de desatenção, inquietude e impulsividade, mesmo quando o paciente tenta não mostrá-lo.
Falar muito, rapidamente e alto, ter dificuldade em brincar tranquilamente e deixar uma actividade incompleta para iniciar outra são sinais de que a perturbação inclina-se para a hiperactividade e impulsividade.

 

www.nativeremedies.org/ailment/hyperactivity-natural-supplements-info.html...

publicado por necessidadeseducativasnasc às 23:47

22
Abr 10

Aqui fica uma boa prespectiva sobre o assunto.

 

 

http://www.proformar.org/revista/edicao_2/pag_3.htm

 

publicado por necessidadeseducativasnasc às 23:54

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